O Corinthians e o empresário Beto Rappa finalmente chegaram a um novo acordo para a quitação de uma dívida que se arrasta desde 2014, segundo o “ge”. A origem do débito remonta à compra do atacante Ángel Romero, cuja negociação, na época, estabeleceu um pagamento de R$ 6,6 milhões. Com a variação cambial e a incidência de multas e correções monetárias, o valor atual da dívida atinge aproximadamente R$ 10 milhões.
A dívida com Beto Rappa iniciou-se com a contratação de Ángel Romero em 2014. Naquela ocasião, o Corinthians comprometeu-se a pagar R$ 6,6 milhões, considerando a cotação do dólar à época (R$ 2,2). No entanto, o clube não cumpriu o primeiro prazo de quitação em 2017, resultando em extensões e novos acordos.
Acordos do Corinthians e atrasos nas parcelas
Em 2019, um novo acordo foi firmado, elevando a dívida para R$ 11,2 milhões, parcelada em 12 vezes. Em 2021, outra renegociação aumentou o débito para R$ 13,4 milhões. Desde julho daquele ano, o Corinthians vinha efetuando os pagamentos até março do ano passado, quando os pagamentos foram interrompidos.
Em janeiro deste ano, o Corinthians comprometeu-se a pagar R$ 13,1 milhões a Beto Rappa e seus advogados, divididos em 22 parcelas. Contudo, o clube atrasou as parcelas de abril, maio e junho, resultando em uma solicitação de bloqueio de contas por parte do credor. Em resposta, o Corinthians quitou a parcela de abril, enquanto os valores de maio e junho serão diluídos nos pagamentos dos próximos quatro meses. Este novo acordo foi homologado pela Justiça na última sexta-feira.
Dívida do Corinthians passa por várias gestões
A dívida atravessou diversas gestões no Corinthians, incluindo os presidentes Mário Gobbi, Roberto de Andrade, Andrés Sanchez, Duilio Monteiro Alves e, atualmente, Augusto Melo. Cada gestão enfrentou desafios distintos para tentar resolver o impasse financeiro com Beto Rappa.
Augusto Melo, que assumiu a presidência no início deste ano, se mostra empenhado para resolver as pendências financeiras do clube, visando estabilizar a situação econômica e evitar sanções judiciais mais severas.