O Corinthians enfrenta uma nova decisão judicial que complica ainda mais sua situação financeira. Segundo o “ge”, o juiz Fábio Rogério Bojo Pellegrino determinou a penhora de R$ 14 milhões das contas do clube, devido a uma dívida relacionada aos direitos de imagem de quatro ex-jogadores: Ederson, Otero, Cazares e Yago. A decisão, que cabe recurso, foi movida pelo empresário André Cury, que já tem outras ações contra o Corinthians.
A ordem judicial prevê o bloqueio do valor nas contas do clube. Caso o montante não seja alcançado, a CBF deve restringir eventuais transferências de cinco atletas: Wesley, Yuri Alberto, Pedro Raul, Guilherme Biro e Giovane. A medida visa assegurar o pagamento da dívida, que se arrasta desde 2020, quando Andrés Sanchez ainda presidia o Corinthians.
Histórico da dívida do Corinthians
A dívida original, que era de R$ 9,3 milhões, foi repactuada no ano passado pelo então presidente Duilio Monteiro Alves. O acordo estabelecia o pagamento em sete parcelas de R$ 1,3 milhão, mas o clube não cumpriu com os compromissos financeiros. Agora, o valor total das ações de André Cury contra o Corinthians gira em torno de R$ 30 milhões.
Apesar das disputas judiciais, André Cury continua fazendo negócios com o Corinthians. Recentemente, ele intermediou as contratações do técnico Ramón Díaz e do volante Charles. Essa continuidade nos negócios ressalta a complexidade das relações entre o clube e o empresário, que mantém um papel ativo nas movimentações de mercado do Timão.
Impacto no Corinthians
A decisão judicial adiciona mais pressão à diretoria do Corinthians, que já lida com desafios financeiros e administrativos. A possibilidade de restrições nas transferências de jogadores importantes pode complicar ainda mais a situação do clube, especialmente em uma temporada em que a competitividade é essencial.
O Corinthians pode recorrer da decisão judicial, buscando uma solução que minimize os impactos financeiros e esportivos. No entanto, a necessidade de resolver a pendência com André Cury e os ex-jogadores se torna cada vez mais urgente. A diretoria precisará encontrar formas de equilibrar suas finanças enquanto lida com as demandas legais e administrativas.